Para nós, assembleianos é um orgulho muito grande, pois nossa denominação é a maior do Brasil e também em todo o mundo pentecostal temos presença marcante.
Mas devemos comemorar 100 anos e já nos preocupar e traçarmos metas e planos para os proximos 50 ou 100 anos.
Mas temos que fazermos algumas reflexões sobre onde acertamos e onde erramos também.
Por exemplo: a fragmentação de muitos ministérios; as divisões e separações dentro de convenções estaduais e regionais; o exclusivismo de alguns lideres que se julgam donos da igreja; o sectarismo praticado por algumas convenções; o sentimento de estrelismo de alguns pastores com seus programas de TV; a separação entre convenções a nivel nacional; a questão que ainda inunda corações de muitos lideres quando cada um diz: somos da "missão" e outros, somos da "madureira", e ainda outros "santos", "ipiranga", enfim.
Somos a maior denominação do Brasil, mas não podemos esconder que somos ainda muito "meninos" na questão da união entre nós. E não adianta tentar tapar o sol com a peneira, isso ocorre em todos os rincões deste país continental.
Penso que nossos lideres devem tentar uma aproximação e uma união em torno de um só propósito: a gloria de Jesus o Salvador e Dono da Igreja.
Claro que toda a reforma causa incomodos, transtornos, mas são necessárias e quando bem feitas, o resultado é surpreendente. Paradigmas devem ser deixados de lado, bem como o orgulho e soberba de alguns também, e devemos pensar não em nós mesmos, mas naquele a quem representamos aqui na terra.
Que os proximos 50 anos, possamos ver uma igreja unida, sem barreiras, sem divisões. Que possamos ver CGADB e CONAMAD trabalhando juntas, com suas lideranças empenhadas em alcançar almas e levar Cristo a todos os departamentos politicos deste país.
Pois se continuarmos assim divididos por causa de homens de coração duro, seremos repreendidos pelo Senhor Jesus, como foram os crentes de Corinto capítulo 3:4: " Porque dizendo um: eu sou de Paulo; e outro: eu de Apolo; porventura não sois carnais?"
Pensemos e nos preparemos para os proximos 100 anos, pois nestes proximos 100 anos, Jesus poderá voltar e aí sim veremos onde acertamos, se nos unirmos, e lamentaremos para toda eternidade o erro que poderíamos ter concertado hoje.
Em Cristo,
Pr Ivair J. Lehm
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